terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Tapiramutá Bahia (Minha Cidade Natal)

A hoje cidade de Tapiramutá teve início da seguinte forma: Inicialmente habitada pelos índios Paiaiá e posteriormente por caçadores que no intuito de abater tapiras (antas), presas de carne saborosa e de grande valor comercial – por haver, naquela época, no local, muitas matas, onde vivia grande quantidade destes animais -, os caçadores que por ali caçavam, construíram pequenas casas de palha, provavelmente em número de quatro, faziam suas esperas e abatiam as antas quando estas se aproximavam. A carne destes animais era exportada para Vila Ventura – naquele tempo, local de grande movimento devido à exploração de diamante e outros minerais.
O lugarejo recebeu a denominação de Palha (primeiro nome) por volta de mais ou menos 1901, por causa da existência de palhoças feitas pelos caçadores, entre outros: Pedro Carcará, Cláudio, Benício, Gaudêncio, tendo na liderança o Sr. Hilário Bispo dos Santos. Existia numa das casas, uma bodega onde eram vendidos cereais e bebidas alcoólicas.
Ali pelo ano de 1901, o cidadão Hilário Bispo, construiu a primeira casa de telha, na praça que hoje tem o nome de Eliodório Nery. Em seguida construíram-se muitas outras. Outros que por aqui foram chegando, iniciaram novas construções, das quais devemos destacar as seguintes: uma capela que foi coberta de palhas e um barracão, onde o povo começou se reunia para a feira-livre. Toda via a chefia do Povoado que começava a crescer era do Sr. Hilário Bispo.
Na citada capela foi celebrada a primeira missa, no ano de 1913, pelo Padre de Mundo Novo, José Dias, segundo depoimento de D. Maximiana Barbosa, que também se casou naquela data. Mais tarde foi construído um templo na praça que hoje tem o nome de João Américo de Oliveira, coberta de telha, no qual foi sepultada a primeira esposa do Sr. Hilário Bispo.
Lá pelo ano de 1910 o lugarejo ganha um novo nome, passando de Palha para Espera D’anta. Desta espera de antas é que surgiu o nome Espera D’anta, oficializado como Distrito de Mundo Novo, pelo Decreto Estadual 9.337 de 21.02.1935.
Os habitantes que por aqui vieram, nos primeiros anos de vida de Espera D’anta, são dentre outros: Honorato Fernandes de Souza e irmãos, Hilário Bispo dos Santos e família, João Virgulino, João Venâncio, João Almeida, José Vieira, Afonso Gomes, Pedro Almeida, Joaquim Fogueteiro, Zacarias Rosa, José Francisco, Leonardo Queiroz, Heliodório Nery e família. Algum ano mais tarde, chegou a terra o Sr. João Américo de Oliveira, que construiu uma casa na praça que hoje tem o seu nome.
Ajudou a dar um aspecto novo às construções que iam surgindo e lutou para a mudança de um barracão para a nova praça, conseguindo assim o seu ideal, com a colaboração do Prefeito de Mundo Novo. Veio, também, o jovem Virgílio de Pinho Pedreira da Silva, para o lugar, gastando, assim, a sua mocidade em prol do bem-estar de Espera D’anta até chegar a sua emancipação, tendo sido seu primeiro prefeito.
Vieram também no ano de 1950, o jovem casal Almerindo Guimarães Chaves e sua esposa, D. Clarice Lima Chaves, onde assumiram o Cartório de Registro Civil desta Vila, prestando relevantes serviços à comunidade local até a morte de ambos. O cidadão Péricles Alves de Lima, cirurgião-dentista, para aqui veio residir, dando, assim, toda sua vida em serviço dos humildes, ajudando esta vila em seu crescimento.
A mudança de Espera D’anta para Tapiramutá teve como razão o seguinte: em língua indígena Tapira – que quer dizer anta – e mutá– Espera. (Tapirus, mutá), (Espera de antas). Daí o nome Tapiramutá. A mudança foi oficializada através do Decreto Estadual 11.098.
Tapiramutá teve sua emancipação política no dia 27 de julho de 1962, pela Lei 1.747. Sua primeira eleição ocorreu no dia 03 de outubro do mesmo ano, sendo eleito para Prefeito o Sr. Virgílio Pedreira

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Parque Flamboyant - Goiânia

Parque Municipal Flamboyant Lourival Louza (Jardim Goiás, Região Sudeste)
End – Entre as Ruas 15,12, 46, 55, 56 e a Avenida H
Trata-se do mais novo cartão postal de Goiânia. Inaugurado em setembro de 2007, possui dois lagos (com fonte luminosa), ponte de madeira, mirante, parque infantil, ciclovia, pista de cooper, estação de ginástica, caminhos internos e, em breve, contará com um jardim japonês. Abriga remanescentes de veredas, com buritis e outras árvores nativas do cerrado. O parque tem livre acesso durante o dia e à noite (a entrada não é cobrada). Pede-se ao visitante para não alimentar os animais (pois eles recebem alimentação especial) nem jogar lixo nas dependências da unidade de conservação. Ocupa uma área de 125.572,71 m2. 

História de João Pessoa

Fundada em 1585, João Pessoa já nasceu cidade. Sem nunca ter passado pela designação de vila, povoado ou aldeia, visto que foi fundada pela Cúpula da Fazenda Real, uma Capitania da Coroa, é considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil (Mello, 1987).

No início da colonização, quando a colônia brasileira foi dividida em Capitanias Hereditárias, grande parte do atual território paraibano situava-se na então capitania de Itamaracá, sob o domínio de Pero Lopes de Sousa. Posteriormente esta capitania foi desmembrada, dando origem à capitania da Paraíba (Sampaio, 1980). João Pessoa foi criada durante o antigo Sistema Colonial para exercer funções administrativas e comerciais, tomando forma a partir de uma colina à margem direita do Rio Sanhauá (Rodriguez, 1992).
A cidade de João Pessoa teve vários nomes antes da atual denominação. Primeiro foi chamada de Nossa Senhora das Neves, em 05 de agosto de 1585, em homenagem ao Santo do dia em que foi fundada. Depois foi chamada de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 29 de outubro de 1585, em atenção ao rei da Espanha D. Felipe II, quando Portugal passou ao domínio Espanhol. Em seguida recebeu o nome de Frederikstadt (Frederica), em 26 de dezembro de 1634, por ocasião da sua conquista pelos holandeses, em homenagem a Sua Alteza, o Príncipe Orange, Frederico Henrique. Novamente mudou de nome, desta vez passando a chamar-se Parahyba, a 01 de fevereiro de 1654, com o retorno ao domínio português, recebendo a mesma denominação que teve a capitania, depois a província e por último o Estado. Em 04 de setembro de 1930, finalmente recebeu o nome de João Pessoa, homenagem prestada ao Presidente do Estado assassinado em Recife por ter negado apoio ao Dr. Júlio Prestes, candidato oficial à Presidência da República, nas eleições de 1930 (Rodriguez, 1991).
A primeira capela da cidade foi erguida onde hoje se situa a catedral metropolitana. Datando do início da colonização, a mesma foi construída para o culto a Nossa Senhora das Neves, padroeira da cidade (Nóbrega, 1982).
Os holandeses, atraídos pela riqueza do açúcar, invadiram a cidade em 1634, passando ela a chamar-se Frederistadt. Assim permaneceu durante 20 anos (Sampaio, 1980). Registros históricos afirmam que a cidade abrigava aproximadamente 1.500 habitantes e 18 engenhos de açúcar na época desta invasão (Mello, 1987).
Em 1808, a cidade possuía 3.000 moradores, cinco ermidas, uma matriz, três conventos, uma igreja misericórdia com seu hospital. Por sua vez, em 1859 já contava com cerca de 25 mil (Mello, 1987). Até o início do século XIX, a cidade era habitada praticamente por militares, administradores e religiosos. No entanto, com a ampliação do comércio brasileiro em geral, João Pessoa, bem como todo o litoral brasileiro, teve seu povoamento acelerado (Mello, 1987).
Na parte baixa da cidade, encontravam-se os prédios da Alfândega, os armazéns do porto e as casas comerciais (estes prédios ainda hoje podem ser vistos, embora em ruínas). Já na parte alta localizavam-se as construções administrativas, religiosas e os prédios residenciais de padrão alto (Rodriguez, 1992).
Cidade Baixa hoje