João Paulo II (1920-2005) foi Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Teve papel importante para o fim do comunismo na Polônia e em vários países da Europa. Teve o terceiro maior pontificado, que iniciou em 16 de outub
João Paulo II (1920-2005) foi Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
Nasceu na pequena cidade de Wadowice na Polônia. Filho de Karol Wojtyla
e de Kaczorowska, foi batizado com o nome de Karol Jósef Wojtyla. Ficou
órfão aos 8 anos e perdeu seus dois irmãos mais velhos. Fez sua
primeira comunhão aos 9 anos de idade. Estudou na escola Marcin Wadowita
e em 1938 muda-se para a Cracóvia onde estuda na Universidade de
Jaguelônica e numa escola de teatro.
João Paulo II teve que trabalhar, para evitar a deportação para a
Alemanha, quando as forças nazistas fecharam a Universidade após a
invasão da Polônia, na Segunda Guerra Mundial. Seu pai um suboficial do
Exército Polonês morreu de ataque cardíaco em 1941. A partir de 1942
sentiu vocação para o sacerdócio e estudou em seminário clandestino na
Cracóvia. Terminada a Guerra, continuou seus estudos na Faculdade de
Teologia da Universidade de Jaguelônica. Foi ordenado padre no dia 1 de
novembro de 1946. Completou o curso universitário em Roma e doutorou-se
em teologia na Universidade Católica de Lublin. Foi nomeado bispo
auxiliar na Cracóvia em 1958, foi capelão universitário e professor de
ética na Cracóvia e Lublin.
Em 1964, Wojtyla assume as funções de arcebispo de Cracóvia, e em 1967,
chega a cardeal. Ativo participante no Conselho Vaticano Segundo,
representou igualmente a Polônia em cinco Assembleias internacionais de
bispos entre 1967 e 1977. Foi eleito Papa em 16 de Outubro de 1978,
sucedendo a João Paulo I. Wojtyla adotou então o nome João Paulo II. A
13 de Maio de 1981, foi atingido por um tiro e gravemente ferido durante
uma tentativa de assassinato quando entrava na Praça de São Pedro, no
Vaticano.
João Paulo II publicou livros de poesia e, sob o pseudônimo de Andrzej
Jawien, escreveu uma peça de teatro, "A Loja do Ourives" em 1960. Os
seus escritos éticos e teológicos incluem "Amor Frutuoso e Responsável" e
"Sinal de Contradição", ambos publicados em 1979. A sua primeira
Encíclica, "Redemptor Hominis" (Redentor dos Homens) de 1979 explica a
ligação entre a redenção por Cristo e a dignidade humana. Encíclicas
posteriores defendem o poder da misericórdia na vida dos homens (1980); a
importância do trabalho como "forma de santificação" (1981); a posição
da igreja na Europa de Leste (1985); os males do Marxismo, materialismo e
ateísmo (1986); o papel da Virgem Maria como fonte da unidade Cristã
(1987); os efeitos destrutivos da rivalidade das superpotências (1988); a
necessidade de reconciliar o capitalismo com a justiça social (1991) e
uma argumentação contra o relativismo moral (1993).
A 11ª encíclica de João Paulo II, "Evalegium Vitae" (1995), reitera a
sua posição contra o aborto, controle da natalidade, fertilização in
vitro, engenharia genética e eutanásia. Defende também que a pena
capital nunca é justificável. A sua 12ª encíclica, "Ut Unum Sint" (1995)
se refere a temas que continuam a dividir as igrejas Cristãs, como os
sacramentos da Eucaristia, o papel da Virgem Maria e a relação entre as
Escrituras e a tradição.
Nos anos 80 e 90, João Paulo II efetuou várias viagens, incluindo
visitas a África, Ásia e América; em Setembro de 1993 deslocou-se às
repúblicas do Báltico na primeira visita papal a países da ex- União
Soviética. João Paulo II influenciou a restauração da democracia e
liberdades religiosas na Europa do Leste, especialmente na sua Polônia
natal. Reagindo ferozmente à dissidência no interior da Igreja,
reafirmou os ensinamentos Católicos Romanos contra a homossexualidade,
aborto e métodos "artificiais" de reprodução humana e controle da
natalidade, assim como a defesa do celibato dos padres.
No ano 2000, o Ano Sagrado em que a Igreja refletiu os seus 2000 anos de
História, João Paulo II pediu perdão pelos pecados cometidos por
católico romanos. Apesar de não ter mencionado erros específicos,
diversos cardeais reconheceram que o papa se referia às injustiças e
intolerância do passado relativamente aos não-católicos. Nestes males
reconhece-se o período das Cruzadas, da Inquisição e a apatia da igreja.
O pedido de desculpas precedeu uma deslocação de João Paulo II à Terra
Santa.
João Paulo II resistiu à secularização da igreja. Ao redefinir as
responsabilidades da laicização, dos padres e das ordens religiosas,
rejeitou a ordenação das mulheres e opôs-se a participação política e a
manutenção de cargos políticos pelos padres. Os seus movimentos
ecumênicos iniciais foram dirigidos para a Igreja Ortodoxa e para o
Anglicanismo, e não para o Protestantismo Europeu. Atacado pelo Mal de
Parkinson morreu aos 84 anos, no Vaticano, após dois dias de agonia às
21h37 de Roma, 16h37 de Brasília, do dia 2 de abril de 2005 em seus
aposentos no Palácio Apostólico.
Olá caro colega de trabalho online.
ResponderExcluirComo você eu também trabalho no Superparceria.
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Atenciosamente; Rodrigo Amaral.